O comentário foi feito durante uma entrevista ao Russia Today, publicada ontem (2/5). No momento, o polêmico fundador do Wikileaks está na Inglaterra, onde aguarda extradição, por conta de acusações de crime sexual.
Segundo ele, o Facebook e outros sites colaboram com o governo dos Estados Unidos em investigações ilegais, fornecendo dados como nomes, endereços, redes de relacionamentos e mensagens trocadas entre as pessoas.
“Eles criaram uma interface para o uso do departamento de inteligência dos Estados Unidos”, acusa. “Todos precisam entender que, quando adicionam um amigo no Facebook, estão fazendo um trabalho gratuito para agências de inteligência norte-americanas”, completa.
A ideia de que o Facebook pode ser usado para espionar os usuários não é nova. Tanto que o próprio Departamento de Justiça dos EUA já treina seus funcionários para utilizar a rede social como uma ferramenta para conseguir evidências contra suspeitos.
De acordo com um porta-voz da companhia, Andrew Noyes, o Facebook não responde a pressões do governo. “Apenas respondemos a solicitações de processos na Justiça”, disse ele, em e-mail enviado à PC World norte-americana.
fonte:noticias tecnologia